Hoje, 19 de maio de 2020, a Pró Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PROGESP/UFRN), atendendo a solicitação da reunião da última sexta-feira (15) com os sindicatos, discutiu sobre as condições de trabalho dos servidores nos hospitais universitários diante da pandemia de COVID-19 . A Diretoria da ATENS UFRN, participou da reunião por teleconferência, em que a Pró Reitora, Mirian Dantas dos Santos, iniciou a reunião referindo o Ofício nº 10/ATENS UFRN SEÇ. SINDICAL de 13 de maio de 2020 e informando que seria enviado para os hospitais universitário para os devidos esclarecimentos solicitados.
Durante a reunião, a Pró-Reitora informou a manutenção integral da insalubridade dos servidores que atuam em escala de revezamento nos hospitais universitários, assim como outros setores da UFRN que no momento exercem atividades essenciais para o combate da COVID-19. O ATENS UFRN reforçou e justificou a importância do reconhecimento, por parte de Administração Central, da insalubridade em grau máximo (20%) para o servidor da saúde que atua nos hospitais universitários, tendo como resposta pela PROGESP que a solicitação será encaminhada para avaliação da Coordenadoria de Promoção da Segurança no Trabalho e Vigilância Ambiental/PROGESP.
A Pró-Reitora adiantou ainda que a possibilidade já se encontra em análise para servidores do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) que prestam assistência aos leitos de retaguarda para pacientes oriundos do Hospital Giselda Trigueiro, portadores de outras enfermidades infecciosas. Estes pacientes serão transferidos para o HUOL a fim de ampliar a oferta de leitos para o COVID-19 no Giselda Trigueiro, que é referência para a pandemia.
A Presidente da ATENS UFRN, Rosa Cavalcante, reforçou a necessidade de resposta ao Oficio n° 10/2020-ATENS/UFRN além de clareza e transparência nos HUs no que se refere a disponibilidade dos equipamentos de proteção individuais (EPIs), dados relativos a quantidade de servidores e pacientes com suspeita e confirmação da COVID-19, além da ampla divulgação em suas páginas de consulta pública (sites da EBSERH) dos protocolos padronizados de procedimentos assistenciais.